Por que em consultório julgo ser a dosagem de minerais (Mineralograma) no cabelo a mais útil e confiável? Explico:
Salvo situações de urgência/emergência (ou de casos especiais), quando dosam seus minerais (sódio, cálcio, potássio, magnésio, etc) no sangue, os profissionais de saúde esperam ter uma ideia de como estão em seu corpo, em geral, certo? O problema é que o que aparece no seu sangue não necessariamente reflete o que está ocorrendo dentro das suas células… Isso muitas vezes ocorre porque o que está no sangue tem dificuldade de chegar às células, saindo dos vasos sanguíneos, atravessando a matriz extracelular (entenda melhor o que é e para que serve aqui: www.icaro.med.br/homotoxicologia), membranas e aí sim entrando nas células – por exemplo, a matriz extracelular pode estar por demais “suja”, menos permeável, as membranas mais rígidas e os minerais podem “ficar pelo caminho”; quando isto ocorrer (e olhem que só citei UMA situação possível que merece atenção), no sangue a dosagem de um ou mais minerais pode ser uma, mas dentro das células, onde mais importa, ser outra completamente diferente, o que certamente vai prejudicar a confiabilidade da análise pelos profissionais de saúde que interpretarem. Além disso, um exame de sangue para análise de minerais é uma “foto” do momento do paciente e os níveis vão variar muito ao longo do dia, por alimentação, eliminação (urina, fezes, suor, respiração, etc), suplementação, grau de atividade, exercícios físicos, metabolismo.
Muitos profissionais combinam as dosagens sanguíneas e de minerais com as urinárias (que mostram basicamente a eliminação deles) para assim poderem supor como estariam os níveis dos minerais dentro das células, mas este método também não é muito confiável (por exemplo, pessoas com osteoporose podem ter dosagens urinárias altas de Cálcio, Fósforo e Magnésio, mas nem por isso estão com excesso destes nas células, mas sim perda destes pelos ossos…).
Por isso, julgo ser mais adequado para avaliar bem o equilíbrio mineral da maioria dos pacientes o mineralograma capilar, que oferece ainda a dosagem de bem mais minerais (bem mais do que os habitualmente solicitados/valorizados pela maioria dos profissionais), quantidade de metais tóxicos no corpo (no sangue estão “só de passagem”: tendem a depositar-se nos diferentes tecidos e, por isso, podem estar “com níveis normais” no sangue, mas o paciente ainda estar intoxicado!) e as relações entre os diferentes minerais. Conheça mais e melhor este exame nos links abaixo:
1️⃣ – MINERALOGRAMA CAPILAR – THE GREAT PLAINS LABORATORY
2️⃣ – O que é o mineralograma e para que serve e como é feito – TUA SAÚDE
DICA: Sugiro, em geral, um exame de Mineralograma Capilar pelo menos a cada 2 anos e que seja bem interpretado e explicado por um bom profissional de saúde. Fica a dica!
Mais sobre o Mineralograma:
Pergunta 1 – O que é o Mineralograma?
Resposta: O Mineralograma consiste na dosagem de minerais em algum tecido do corpo. O Mineralograma capilar, popularmente chamado de “exame do fio de cabelo”, consiste na dosagem de minerais no cabelo. É utilizado nos Estados Unidos há mais de 30 anos e é liberado pelo Conselho Federal de Medicina. Este exame é um método rápido, eficiente e indolor para saber como está sua saúde, proporcionando uma orientação médica com muito mais segurança. Seu cabelo contém todos os minerais presentes em seu corpo, e o Mineralograma mede se há excesso ou carência dos oligoelementos (minerais) em nosso organismo, bem como dos minerais pesados (tóxicos). A descoberta do que seu organismo precisa e quando ele precisa é muito útil para promover a saúde. Esse valioso instrumento indica quais os suplementos que você necessita e quais os que deve evitar. Os resultados do Mineralograma fornecem informações precisas sobre a situação interna de seu organismo. Algumas informações fornecidas nesse relatório incluem:
- Níveis de Minerais Nutrientes: Cálcio, Cromo, Cobalto, Cobre, Ferro, Lítio, Magnésio, Manganês, Molibdênio, Fósforo, Potássio, Selênio, Silício, Sódio, Vanádio e Zinco.
- Níveis de Metais Tóxicos: Alumínio, Arsênico, Berílio, Cádmio, Chumbo, Mercúrio, Níquel.
Os resultados do seu exame são interpretados e apresentados junto a um relatório personalizado, acompanhado de gráficos e explicações sobre seu próprio corpo, o que muitas vezes permite obter respostas que podem estar sendo buscadas há anos.
Pergunta 2 – Como é feito o Mineralograma no cabelo?
Resposta: O paciente precisa fornecer uma amostra de seu cabelo. Esta deve ser retirada na região da nuca ou occipital (da raiz, até 3cm). Uma amostra de aproximadamente 150mg, que não contenha tintura, permanentes, gel, condicionadores e tratamentos químicos afins. O paciente é orientado a fazer um preparo para a coleta, que irá variar de semanas a meses, caso o mesmo utilize tinta ou qualquer produto químico que possa alterar o exame.
Pergunta 3 – Quais os sintomas de uma doença que o Mineralograma pode indicar?
Resposta: Por exemplo, a intoxicação por Mercúrio pode apresentar sintomas como depressão, fadiga, tremores, síndrome do pânico, parestesias, descontrole motor, andar lateral, dificuldade de fala, perda de memória, perda do desempenho sexual, estomatite, dentes soltos, dor de cabeça, anorexia em crianças, alucinações, vômitos, febre, dificuldade de mastigação, sudorese e perda do senso da dor, entre outros.
Pergunta 4 – Que outros benefícios se pode obter a partir do exame Mineralograma?
Resposta: Inúmeros são os benefícios que a avaliação através do Mineralograma pode oferecer, estando entre eles o auxílio à longevidade. Não basta apenas se alimentar adequadamente; outra forma de retardar o envelhecimento seria a desintoxicação do organismo.
(Em: www.icaro.med.br/ortomolecular-tire-todas-as-suas-duvidas-sobre)