Is contraception the only option? By Dr. Suellen Araújo, Clinical Physician

Autora: Dra. Suellen Araújo, Médica Clínica

Imagine a situação: adolescente, 15 anos, vai à consulta ginecológica, pois quer ter sua primeira relação sexual e lhe é prescrito um “anticoncepcional fraquinho”, a exemplo, Yaz ou Yasmin, cuja progestina é a drospirenona. É possível que essa adolescente não pare de tomar a pílula pelos próximos 35 anos de sua vida, até que venha a menopausa. Será que um anticoncepcional é mesmo assim tão fraquinho que não faça mal em tanto tempo de uso?

Qualquer anticoncepcional é um hormônio sintético análogo à progesterona (progestinas), combinado ou não com estrogênio. Esses hormônios artificiais agem lá no hipotálamo, suprimindo o sinal para que os ovários produzam, no ritmo fisiológico (correto), os hormônios naturais para que ocorra a ovulação.

Então, os hormônios sintéticos têm um comportamento DIFERENTE daquele dos hormônios naturais, uma vez que um inibe a ovulação e o outro contribui para a ovulação. Mas será que é somente esta a diferença?

Os anticoncepcionais estão associados a uma série de efeitos colaterais indesejados que vão variar de pessoa para pessoa e de acordo com a associação e o tipo de hormônio sintético utilizado. Na clínica, tentar resolver as queixas gerais de uma paciente que está em uso de anticoncepcional torna os resultados mais lentos do que se ela estivesse sem ele, pois o anticoncepcional é uma substância que costumo chamar de antifisiológica, ou seja, algo que vai contra o funcionamento normal do organismo. O corpo tenta se adaptar à sua presença, muitas vezes às custas de efeitos colaterais já descritos, como aumento de peso com retenção de líquidos ou provocando interações que ainda não conhecemos.

Alguns estudos têm visto a associação do uso contínuo de progestinas e aumento da incidência de câncer de mama.¹ Outro estudo com 10.000 mulheres tomando progestinas com estrogênio mostrou que 44 desenvolveram câncer de mama, contra 31 no grupo placebo. Nos casos com o uso do hormônio, a neoplasia também foi mais agressiva, com 25% dos casos apresentando disseminação para linfonodos, contra 16% do grupo controle.² Claro que esse é um evento raro, e a gênese do câncer é algo muito mais complexo para ser atribuído a apenas um fator. Contudo, é uma informação relevante e deve ser colocada na balança dos argumentos contra o uso da pílula anticoncepcional.

Então, mulheres, perguntem-se: por que escolhi tomar anticoncepcional?

Há mulheres que usam o anticoncepcional como forma de proteção contra gravidez. Essas podem mudar o método contraceptivo; a camisinha é o mais seguro e mais utilizado. Também há a tabelinha e o coito interrompido, contudo ambos requerem muita disciplina e, por isso, não são o melhor método de escolha para muitos casais.

Aquelas mais medrosas usam ainda dois métodos: a camisinha e a pílula. Não há necessidade; escolham apenas a camisinha e usem-na sempre. Difícil?

Então restam aquelas que não gostam da camisinha e preferem os malefícios já conhecidos e desconhecidos dos contraceptivos hormonais a encararem os riscos da tabelinha e coito interrompido. Para essas, só restam os métodos com hormônios sintéticos, dentre os mais comuns, o anticoncepcional oral. Mas qual pílula é a melhor? Ninguém sabe. Saiu um estudo em 2011, no British Medical Journal, que verificou que mulheres em uso de drospirenona (progestina do Yaz e Yasmin, dois anticoncepcionais considerados “fraquinhos”) tiveram duas vezes mais incidência de trombose (coágulos no sangue) do que mulheres em uso de levonorgestrel, uma progestina de segunda geração.³ Fato este que fez com que a ANVISA emitisse um alerta sobre o uso desses medicamentos, conforme reportagem da Folha de São Paulo. Novamente, a questão não é só a trombose, um evento raro, mas tem a ver com todas as outras implicações do uso do anticoncepcional nesse processo complexo de adaptação do corpo, que ainda desconhecemos.

Por outro lado, há aquelas mulheres que tomam anticoncepcional por acharem (e também seus médicos) que é a única opção para seus problemas: dismenorreia (cólicas menstruais), acne, síndrome de ovário policístico… Para essas, sugiro que busquem outras opções. Elas existem!

Métodos de desintoxicação, alimentação saudável, suplementação de vitaminas e minerais ou a utilização de hormônios bioidênticos (aqueles iguais aos que o corpo produz) podem corrigir todos esses sintomas e restaurar o equilíbrio do corpo de maneira saudável.

Leitura complementar (links acessados em 01/08/2013)

  1. J. Steroid Biochem Mol Biol. 2005; Progestins and progesterone in hormone replacement therapy and the risk of breast cancer.
  2. Chlebowski RT, Hendrix SL, Langer RD, et al. Influence of estrogen plus progestin on breast cancer and mammography in healthy postmenopausal women: the Women’s Health Initiative randomized trial. JAMA. 2003;289(24):3243–3253.
  3. Parkin L, Sharples K, Hernandez RK, Jick SS. Risk of non-fatal venous thromboembolism in women using oral contraceptives containing drospirenone compared with women using oral contraceptives containing levonorgestrel: case-control study using United States claims data. BMJ. 2011;342:d2151.
  4. Folha de S.Paulo. Anvisa alerta sobre o anticoncepcional com hormônio drospirenona. Folha de S.Paulo. 2011. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/

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