O que mais educa (ou deseduca) é o exemplo:
Fico me perguntando por que muitos médicos brilhantes, à medida que o tempo passa, descuidam do corpo a tal ponto que desenvolvem sobrepeso e até obesidade (fora vários outros sintomas e doenças possíveis…).
Já ouviram falar de “Mente Sã, Corpo São”? Pois é… O inverso também é necessariamente verdadeiro: um corpo são é fundamental à obtenção e manutenção de uma mente sadia.
Particularmente, portanto, eu tenho dificuldade em acreditar no que alguém fala sobre saúde quando esta pessoa sequer transparece saúde pela sua aparência tanto quanto pelo seu discurso e vida diária!
Reflita: um estudo americano de alguns anos atrás mostrou que quase 60% dos médicos (norte-americanos) não sabia orientar seus pacientes quanto à importância de um estilo de vida realmente mais saudável (ou não se sentiam “confortáveis” em fazê-lo, ensinando e acompanhando a adoção e manutenção de hábitos de vida mais saudáveis). Ou seja, parece que muitos “brilhantes” profissionais por aí simplesmente acham que o “segredo” é sobreviver até a velhice e, a partir de lá, tratar (sobretudo via remédios) o que quer que apareça… Absurdo pensar assim, não? Se você acha isso inconcebível, quão aceitável é ter profissionais assim cuidando da sua saúde?
Enfim, busquemos coerência, sobretudo no que pode afetar um dos nossos bens mais preciosos: nossa saúde (bem-estar de corpo, mente e espírito) – afinal, você quer viver ou meramente sobreviver?