ANTICONCEPCIONAIS, MAGNÉSIO e SEROTONINA – quais são suas relações
IMPORTANTE: O uso de anticoncepcionais hormonais (já a partir de cerca de 6 meses, usualmente) leva à redução na quantidade de magnésio no corpo.
A falta de magnésio e vitamina B6, também por elevar o hormônio cortisol, faz com que o aminoácido triptofano seja convertido, em maior quantidade, em ácido xanturênico, que se combina com a insulina e reduz sua atividade. Quando a insulina fica menos ativa, aumenta a glicemia (glicose no sangue), o que faz o pâncreas aumentar sua produção de insulina. Com mais insulina circulando, mais glicose é captada pelos adipócitos (células de gordura), o que levará a maior ganho de peso, sobrepeso e, em casos mais severos, maiores chances de obesidade, complicações gerais por excesso de peso e até diabetes (junto a vários outros fatores, é claro).
Entenderam? Muitos hoje em dia buscam uma dieta mais rica em triptofano (ou sua suplementação) para aumentarem seus níveis de serotonina, o dito “hormônio do prazer”, mas podem estar se prejudicando caso não observem os demais aspectos citados neste post!
“Coisas” que reduzem seus níveis de magnésio: estresse, excesso de café, anticoncepcional hormonal, exercício físico excessivo e açúcar (carboidratos simples).
O triptofano no organismo humano, entre outras coisas, é convertido em 5-HTP (5-hidroxi-triptofano) que, na presença de níveis adequados de magnésio, zinco, vitamina B3, vitamina B6, ácido fólico e vitamina C, se transforma em serotonina. Este neurotransmissor é fundamental para nosso bem-estar e saúde emocional, combate a ansiedade e a depressão, ajuda no controle do apetite e tem muitas outras funções.
A serotonina, à noite, na glândula pineal, é transformada em melatonina, hormônio fundamental para o sono adequado de todos: bebês, crianças, adultos e idosos.