Articulações – Você e seu profissional de saúde estão cuidando bem delas?

Articulações – Você e seu profissional de saúde estão cuidando bem delas?

Nossas articulações estão em constante movimento (ou deveriam estar) e, por isso, sofrem desgaste recorrente, necessitando de condições adequadas de manutenção e reparo de forma constante. Caso contrário, corremos o risco de perder mobilidade, funcionalidade e de sofrer com dores e inflamações, muitas vezes incapacitantes!

Dicas essenciais para você cuidar melhor das suas ARTICULAÇÕES (e, assim, evitar ou tratar melhor as dores, artralgias, “ites” e “oses” tão comuns por aí):

1 – MEXA-SE!
Articulações são como dobradiças (por exemplo, de portas): geralmente precisam de movimentação constante ou “enferrujam” e vão travando, fazendo cada vez mais “barulho”, perdendo funcionalidade, esquentando (inflamações) quando utilizadas, deteriorando-se, ficando cada vez menos móveis e mais “duras” (calcificam, enrijecem, entre outros). Ou seja, salvo orientação médica competente em contrário, mantenha-se ativo e em movimento, pois a saúde das suas articulações tende a piorar na ausência de exercícios regulares.

2 – Cuidado com as sobrecargas
Ainda usando o exemplo das portas: se você colocar muito peso sobre uma porta, as dobradiças suportarão uma carga excessiva e podem quebrar ou, ao menos, empenar, o que altera seu bom funcionamento. No nosso organismo ocorre o mesmo: submeter as articulações a excessos muito intensos ou frequentes (incluindo amplitudes excessivas de movimento, cargas grandes demais ou por muito tempo, aplicação rápida de muita força, impactos) raramente as torna “mais fortes” e, na verdade, tende a lesioná-las, gerando incapacidades transitórias ou até permanentes!

Por isso, sempre indico que a quantidade e a qualidade dos exercícios físicos sejam intensificadas gradativamente, de acordo com a vontade e a tolerância de cada um, com observação cuidadosa e frequente dos resultados individuais. Um erro comum que tenho observado em consultório é a aplicação de atividades físicas intensas, como CrossFit (e similares), para pessoas que eram sedentárias ou só praticavam caminhadas (ou algo leve). O resultado mais recorrente que observo são lesões repetidas quando os cuidados mencionados não são seguidos.

Particularmente, considero o CrossFit um exercício bem intenso, mas interessante. Contudo, não o indico como a primeira escolha para quem está saindo de uma rotina leve ou inexistente de exercícios, pois seus músculos e articulações podem não estar preparados. Procure profissionais de educação física que compreendam a importância desse preparo.

3 – Melhore seu Estilo de Vida
Algumas pessoas podem pensar que não há relação direta entre hábitos saudáveis de vida (estes, fundamentais: https://icaro.med.br/15habitos/) e a saúde das articulações, mas isso é um equívoco. As articulações só podem ser recuperadas ou fortalecidas adequadamente em quem mantém bons hábitos de vida; caso contrário, o dano acumulado pode se tornar grave e até irreversível.

Afinal de contas, pense: seu organismo obtém a matéria-prima para construir (desde células e tecidos até hormônios) ou transformar o que precisa para viver (e as condições mínimas para isso) da água que você bebe, do ar que você respira, da sua alimentação, do seu sono, dos seus exercícios físicos, entre outros. Em outras palavras, seus hábitos de vida são fatores determinantes diretos da sua saúde geral, incluindo a saúde das suas articulações!

4 – Busque os alimentos (e/ou suplementos, quando necessários) certos
Basicamente, suas articulações beneficiam-se principalmente de água, proteínas e minerais que, sob o comando hormonal completo e correto, além do estímulo de exercícios adequados, adquirem boa estrutura e funcionamento. Remédios podem ser necessários e úteis, sim, mas não são a base da saúde das suas articulações!

Assim sendo, listo abaixo algumas substâncias e medidas que têm mostrado sucesso ao promover a saúde das articulações dos meus pacientes ao longo destes quase 20 anos de profissão bem-sucedida em Medicina:

• Hábitos de vida mais saudáveis – São a origem e a manutenção de toda a saúde, fundamentais: https://icaro.med.br/15habitos/

• Colágenos de qualidade, como o Genacol, UC-2 e hidrolisados de qualidade (como Naara e similares) – Possuem composições e funções diferentes. Estude sobre eles!
  (Sobre o UC-2: https://www.infinitypharma.com.br/wp-content/uploads/2023/06/UC-II.pdf)

• Glucosamina + MSM – Para isso, recomendo o Triflex, da GNC, ou a manipulação em boas farmácias.

• Ômega 3 – Em geral, contribui para a anti-inflamação natural e para o reparo das articulações.

• Move – Pode ajudar como anti-inflamatório natural. Saiba mais: https://www.infinitypharma.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Move.pdf.

• Equilíbrio hormonal – Níveis hormonais adequados são fundamentais para que os tecidos saibam como utilizar os nutrientes que recebem, como, por exemplo, reparar e reforçar estruturas articulares. Quando determinados hormônios estão desequilibrados, a saúde das articulações deteriora-se, o que pode levar a inflamações e degenerações, causando incapacidades.

• Quânticos – Produtos como Traumatox, Movimenthum e Liganum podem ajudar. Saiba mais em: https://www.fisioquantic.com.br/.

Importante: NÃO tome nada por conta própria! Consulte profissionais de saúde competentes para avaliar se essas medidas são adequadas para o seu caso.

5 – Alguns alimentos podem ser bastante inflamatórios para a maioria das pessoas e, por isso, seu consumo crônico pode levar à piora de sintomas em locais já inflamados ou propensos à inflamação (o que pode variar de uma pessoa para outra). Alguns desses alimentos são leite e derivados, glúten, carne vermelha (em excesso ou consumida muito frequentemente), frituras e óleos vegetais ricos em ômega-6, como os de canola, soja, milho e girassol.
(Quando o assunto é alimentação, um bom acompanhamento nutricional funcional e individualizado é sempre indicado).

6 – Assim como existem alimentos “ruins”, também há os bons, que possuem ação anti-inflamatória! Por exemplo, podem ser úteis para você: chá verde, alimentos ricos em vitaminas C e E, açafrão, alho, cebola, gengibre, azeite de oliva extravirgem (de boa procedência), chocolate meio amargo, linhaça e chia, entre outros.

7 – Em muitos casos, é necessário consultar um ortopedista, especialmente quando há alterações localizadas. Certifique-se de ser bem acompanhado!

Espero ter ajudado.