HCG e Emagrecimento – Mito ou Verdade

Abaixo está excelente texto do competente colega em saúde, Dr. Victor Sorrentino, conforme originalmente postado no seu site, http://drvictorsorrentino.com.br/hcgeemagrecimento/ , um dos mais visitados do país em SAÚDE. Recomendo!

A luta contra a balança virou epidêmica e não faz somente parte das classes abastadas. A Obesidade assombra todas as classes, provando que não é só o excesso de alimentos que tem causado este problema tão sério, mas sim a forma de alimentação, isto é, a qualidade da alimentação. São mais de 1 bilhão de pessoas com sobrepeso no mundo, mais de 300 milhões clinicamente obesos, e a obesidade é o principal contribuidor para gerar doenças cônicas e incapacidade.

Diversos medicamentos foram e continuam sendo criados, mas o certo é que, até hoje, nenhum deles conseguiu a fórmula milagrosa do emagrecimento. Sim, a medicina perdeu a batalha contra a obesidade e está esperando até hoje, que seja lançada uma nova droga potente que consiga resolver este problema. E pode esperar sentada, meus amigos, pois entra ano sai ano, é sempre a mesma história que já estamos cansados de ver. Me diga sinceramente, você que passa o ano todo fazendo uso de tudo que é tipo de medicamento, fazendo todos os tipos de dietas, será que não cansou ainda de ser enganado? Não se sente um “bobo” acreditando piamente que a próxima droga será a solução de seus problemas?

Xenical, Vinonabam,  Sibutramina, Femproporex, Vyctoza, todos propostos como milagrosos, mas e aí?  O mais engraçado é que se nos próximos anos, lançarem mais 50 medicamentos prometendo a cura da obesidade, as pessoas vão “no piloto” automático tentar todas as possibilidades de milagres!

O problema não é fazer a pessoa perder peso. A questão é entender que esse indivíduo perdeu peso e não foi compreendida a causa pela que realmente levou este mesmo a obesidade, ele recidivará.

As estatísticas estão disponíveis para que não precisemos discutir acerca de imaginação ou os famosos “eu acho”, “ouvi dizer” ou “aprendi com um professor”, inadmissível na área da saúde, mas que ainda impera:

-Tratamentos para emagrecer: 94% das pessoas que são tratadas para emagrecer, voltam a engordar

-Cirurgia da Obesidade (redução de estômago): 96% das pessoas que soram submetidas, voltam a engordar dentro de um período de 10 anos! São 9 de cada 10 pessoas que voltam a engordar neste período!

Portanto o fato é que não está funcionando a forma de tratamento que a medicina convencional está escolhendo para tratar esta epidemia que mata bilhões de pessoas diariamente. É claro e evidente que estamos tentando de forma equivocada, ou será que precisamos de mais números?

E para que a história não fique aqui colocada como simples problema de composição corporal e estética, é fundamental que vocês compreendam que esta concentração de adipócitos brancos produtores de mais de 35 adipocitocinas (substâncias altamente inflamatórias) causa disfunção endotelial, ou seja, alteração dentro dos vasos sanguíneos e estes indivíduos têm risco sério de saúde. Sabemos que em 54% dos casos, a primeira manifestação clínica que esta pessoa apresentará, será a MORTE SÚBITA.

De forma prática e utilizando números que podem ser aferidos:

Homens com circunferência abdominal > 102cm

Mulheres com circunferência abdominal > 88cm

Isto significa urgência médica! Redução de peso mandatória! Risco eminente de morte súbita!

E se a medicina diz que só se pode tratar obesidade de tal forma, com tais medicamentos, quem é o médico que ousa não fazê-lo, mesmo sabendo que a guerra contra a obesidade já está absolutamente vencida, que 94% das pessoas que são tratadas voltam a engordar. Hoje o médico é treinado a esperar que a indústria desenvolva uma nova droga que novamente prometa milagres e só! Médicos que ultrapassam o limite da mediocridade reinante, acabam confrontando este ciclo.

E saber usar a fisiologia hormonal, otimizar hormônios e alcançar sucesso a partir disto é “crucificado” pela grande maioria médica, pois afinal de contas “medicações existem dentro de nós???”, “as novas drogas lançadas foram patenteadas por não existirem na natureza, mas nossos corpos aceitam perfeitamente suas ações”, não é mesmo? E ao contrário disto, “hormônios não existem dentro de nossos corpos, causam problemas, são inimigos produzidos por nossos corpos, causam câncer, doenças e toda sorte de alterações maléficas, pois provavelmente Deus os colocou em nossa biologia para nos aniquilar???”

E aí, conseguiram entender e visualizar o absurdo do que vocês são obrigados a ouvir diariamente?

Pois bem, o assunto é profundo, complexo, mas estou me propondo aqui a quebrar paradigmas, confrontar o que você sabe sobre obesidade e provavelmente colocar novamente a “cara para bater”, pois “know ledge is disturbing”, ou seja, conhecimento incomoda. Incomoda aqueles que se encontram na zona de conforto do saber comum, aqueles que preferem estar fazendo o convencional, o que é tido como única hipótese para uma classe que se ampara em congressos e estudos patrocinados pela indústria farmacêutica. Na realidade, esta batalha não é culpa de profissionais de saúde, mas de um modelo de ensino obsoleto, ultrapassado, que está ligado intensamente com uma indústria da doença, das drogas. Não quero dizer com isto que qualquer droga é inadequada e que elas não têm importância. Muito pelo contrário, pois a evolução e desenvolvimento de medicamentos foi fundamental e tem ajudado muitas pessoas. O grande problema é que não podemos com isto, passar a considerar que tudo o que já foi praticado há mais de 6 mil anos de história da ciência médica com substâncias que existem no mundo, são desprezíveis e ineficazes. Remédios são sim importantes, mas devem ter hora para entrar e para sair, uma vez que entram para proporcionar a cura de algumas doenças que não podem ser melhoradas somente com o que temos na natureza.

Mas vamos então entender sobre esta temida gordura!   TIPOS DE GORDURAS:

– Gordura Estrutural à preenche os espaços entre vários tipos de órgãos e tecidos
– Reserva Fisiológica à energia, a qual o organismo mobiliza livre e prontamente, oriunda da ingestão nutricional e presente no trato intestinal, mas que é insuficiente para atender toda a demanda metabólica
– Gordura anormal à Não se encontra disponível para o organismo em caso de uma emergência nutricional
Ao tentar emagrecer através de dietas ou restrição calórica, o obeso usualmente perde nas fases iniciais exatamente as suas reservas fisiológicas e parte de sua gordura estrutural. E para piorar, antes que consiga tempo para mobilizar a gordura 3 (anormal), já se sente tão fraco e faminto que invariavelmente acaba por abandonar qualquer tipo de tratamento.

Neste momento, quero que vocês aprendam sobre um conceito médico. As drogas são desenvolvidas geralmente objetivando especificamente a terapia de um ponto específico. Sendo assim, os estudos que comprovam sua eficácia e segurança são publicados e devem ser aceitos. Acontece que muitas vezes, ao longo do uso de tais medicações, profissionais de saúde passam a observar que ela também provoca efeitos ruins ou bons, em outros pontos, passando a receita-los também para um fim que não aquele para o qual a droga foi desenvolvida. A isto, chamamos de uso “Off label”. Esta prática é extremamente comum, basta lhes dar alguns exemplos dos quais não concordo com todos, entretanto são utilizados de rotina nos consultórios médicos:

– Antidepressivos como Fluoxetina utilizados para emagrecimento
– Anti-tabágico como Bupropiona utilizada para emagrecimento
– Droga para tratamento da Diabetes Liraglutida (Victoza) utilizada para emagrecimento
– Antidiabético Metformina utilizada para emagrecimento
– Droga para dependência de álcool Naltrexona, utilizada para emagrecimento
– Diurético poupador de potássio (ou seja, que quando não utilizam sob rígidos critérios te potencial de causar sérios desequilíbrios de minerais e levar inclusive ao infarto, Espironolactona para acne e hiperandrogenismo
– Diuréticos como Hidroclorotiazida utilizados para emagrecimento (uso absurdo, pois quem quer emagrecer as custas de desidratação???).
– Anticoncepcionais utilizados para tratar acne (ao invés de buscar a causa do aparecimento e resolver a base do problema geralmente alimentar)
– Drogas para redução de colesterol Estatinas (repletas de efeitos colaterais que vão desde problemas musculares, até inibição da produção de hormônios) utilizada como anti-inflamatório
E por aí conseguiríamos montar uma verdadeira bíblia pontuando tais tipos de usos “Off label”. É, acho que agora muitos de vocês, se não a maioria absoluta, deve ter se identificado com alguma destas medicações e propósitos de uso, não é mesmo?

Mas na realidade, a própria ANVISA tem portaria que regulamenta e aprova o uso “Off label” , desde que o médico julgue benéfico avaliando custo-benefício, riscose potenciais efeitos benéficos, ou seja, a prática não é proibida. Para acessar o texto da ANVISA: http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Medicamentos/Assunto+de+Interess

e/Medicamentos+novos/Como+a+Anvisa+ve+o+uso+off+label+de+medicamentos

Acima ainda da ANVISA e de qualquer conselho médico, existe ainda a Declaração de Helsinki onde um dos pontos contextualiza:

“O médico deve ter a liberdade, no tratamento de um paciente, de usar uma nova providência diagnóstica ou  terapêutica se em seu julgamento isso oferecer esperança de salvar vida, restabelecer saúde ou aliviar sofrimento.”

Declaração de Helsinki da OMS – Organização Mundial de Saúde – junho/1964 –Tokyo/2004

Bem, mas vou lhes informar hoje a respeito do único tratamento que acredito ser eficaz e que comprovei na prática, não só realizando em mim e em minha família. E já escrevi anteriormente que a maior prova de que o profissional de saúde confia e acredita na segurança do tratamento, é quando ele expõe o eu próprio corpo e de sua família ao mesmo.

Há mais de 60 anos, o pesquisador norte americano Dr. Simeons, estava tratando crianças do sexo masculino, portadoras de uma síndrome que provoca um formato corporal feminino e descida incompleta dos testículos para a bolsa escrotal. Ele percebeu que aquelas crianças tratadas com o hormônio hCG, tinham um resultado também estético/saudável com diminuição de gordura corporal sem flacidez, além de diminuição importante de medidas. Saudável porque vocês já compreenderam que a diminuição de adipócitos, diminui a concentração das 35 substâncias inflamatórias secretadas por eles!

Bom, é fundamental que vocês saibam que hCG, sigla para Gonadotrofina Coriônica Humana é o hormônio próprio da gravidez (o único hormônio específico da gravidez). É uma glicoproteína hormonal, produzida na placenta e que chega a níveis de mais de 1 milhão de unidades/ml nas mulher grávida. Este hormônio foi descoberto em 1927 e é produzido em duas sub-unidades: Alfa e Beta.

Algumas de suas funções são manter o corpo lúteo durante o primeiro trimestre da gestação, inibindo a ovulação e menstruação, além de manutenção calórica do feto através da gordura anormal. E eis aqui o grande “segredo” da terapia com este hormônio. Tendo em vista que ele tem função de segurança ao aporte de glicose para o feto em desenvolvimento, e o faz provocando “queima” de gordura anormal para transformação desta em substrato energético, se na alimentação for regulada uma quantidade de concentração de macronutrientes, o que acontecerá é uma lipólise (quebra de gordura) acelerada e contínua. Obviamente estou resumindo uma série de eventos bioquímicos para que vocês possam entender de forma mais simples, ok!

Mas agora é importante que pensem. A evolução (ou involução) humana fez com que muitas mudanças alimentares se tornassem rotina em nossas vidas. E talvez a mudança mais desastrosa foi no aumento expressivo da oferta do mais dispensável dos macronutrientes: Carboidrato.

Sim, dos 3 macronutrientes, as proteínas são construtoras indispensáveis à vida, são os verdadeiros tijolos da casa e existem aminoácidos (toda proteína é constituída por aminoácidos) denominados essenciais, pois não haveria vida sem eles; as gorduras são também indispensáveis e existem ácidos graxos essenciais, também devido ao fato de serem essenciais à vida. Delas são produzidas os hormônios esteroidais, são obtidas nossas camadas de proteção celular, são obtidas nossas bases para a inflamação e anti-inflamação, entre outras; e no caso dos carboidratos? Pois não há nenhum tipo de carboidrato essencial, portanto haveria vida sem eles que só servem funcionalmente para nos dar energia. E quando não precisamos naquele momento de energia, o que o corpo faz? Estoca TUDO como gordura, não elimina nada infelizmente.

Entretanto, obviamente o equilíbrio é a chave deste processo que se encontra atualmente absolutamente desequilibrado! Toda vez que o corpo poderia pensar em acionar um hormônio chamado Glucagon, responsável por quebrar gordura e ofertar energia, rapidamente o ser humano estraga com este processo comendo um pãozinho, um biscoito, ou mesmo uma fruta, todos carboidratos com evidente diferença em qualidade. O que fizemos com nosso corpo foi uma mudança em seu funcionamento total. Não somos ursos e não temos que estocar gordura para utilizar em seus 6 meses de hibernação, mas o que na era paleolítica era o normal, de termos somente os carboidratos que a natureza nos oferecia nas diferentes estações, agora já virou uma verdadeira festa.

E assim, nosso corpo já não sabe mais o que fazer intoxicado por tantos alimentos industrializados, principalmente carboidratos. No momento em que falta energia, ao invés de tão somente ativar as reservas de gordura anormal, estudos comprovaram que o corpo já sofrido por erros alimentares busca energia queimando massa muscular, removendo proteínas dos ossos, diminuindo gordura essencial, e TAMBÉM provocando lipólise da gordura anormal.

Aí fica mais fácil de entender o porque de tanta flacidez em quem emagrece com dietas e medicamentos dos mais variados, pois o jeito mais significativo de perder peso é queimando músculo, que é muito mais pesado do que gordura. Só que o grande problema, é que quando a pessoa emagrece perdendo massa magra, quando entra na vala comum e faz parte dos 96% que ganham peso novamente, ao invés de ganhar músculos, só ganha gordura de má qualidade. E assim o processo da doença se estabelece e piora a saúde do indivíduo progressivamente, que vai substituindo tecido bom (músculos) por tecido ruim (adipócitos inflamatórios).

A proposta do tratamento é a utilização do hormônio HCG (Gonadotrofina Coriônica Humana) , o mesmo que a mulher produz em altos níveis durante a gravidez, e que é indicado aos homens para que no corpo masculino aumente a produção da Testosterona. Ou seja, é seguro em ambos os sexos, desde que sejam observados critérios para avaliar se a pessoa pode ou não ser tratada com este protocolo.

Ao contrário dos tratamentos existentes, este não pode ser simplesmente adquirido em farmácias comuns e as doses são de acesso intelectual ao médico que possui o devido treinamento para execução do protocolo e conhece as fases desta terapia.

A ação do HCG nas doses recomendadas (extremamente baixas, principalmente quando comparamos com as doses produzidas naturalmente durante a gestação) provoca uma queima de gordura e a dieta associada preserva a massa muscular, portanto o emagrecimento é saudável e seguro, uma vez que o que se usa não são drogas que o corpo desconhece, mas uma substância conhecida do corpo humano. Além disso, todo tratamento deve ser indicado e acompanhado pelo especialista e nutricionista com experiência no tratamento.

Estudos trazem números animadores e é o que realmente os médicos que utilizam e conhecem este tratamento a fundo têm comprovado em suas práticas. Homens perdem em média de 15 a 20 Kg, ao passo que mulheres 8 a 15Kg em média após os 40 dias de tratamento, ou a metade disto no caso da opção do protocolo modificado por 20 dias.

É sem dúvida uma boa opção, desde que realizada por profissionais responsáveis e devidamente treinados, em casos determinados, bem avaliados criteriosamente e em pacientes que estão dispostos a aderir com mudança de hábitos de vida.

Então vamos lembrar de uma data importante: Década de 1950 – Dr. A.T.W. Simeons descobriu que HCG pode seguramente ser usado como uma ajuda para perda de peso em pessoas que não estão grávidas; Você conhece algum tratamento para emagrecimento que esteja sendo executado há tanto tempo quanto este? E você acha que se fosse um tratamento ruim ou “criminoso”, este suplemento seria vendido livremente em farmácias, internet ou até mesmo supermercados nos Estados Unidos?

Saiba que para perder 1Kg de gordura, necessita queimar 7000 calorias. Só para que você tenha uma base de comparação, se uma pessoa colocar a esteira em 12Kg/h e correr 60 minutos, com pequena variação conforme Peso/sexo/altura/idade/tempo à em 1 hora, correndo 12Kg, perderá tão somente 500 a 600 calorias…

Pois uma das grandes vantagens é que a ação do hCG neste tratamento, mobiliza de 2000 a 3000 calorias por dia de gordura armazenada na corrente sanguínea, que se torna disponível para a demanda metabólica; (é como se uma pessoa corresse 6)Kg/dia)

Com estes nutrientes adicionais na corrente sanguínea, uma pessoa pode permanecer com sucesso em uma dieta de muito baixa caloria sem experimentar fadiga, fraqueza ou fome, sem sofrer com as alterações metabólicas e perda de tecidos saudáveis, os quais ocorre nas dietas de muito baixa caloria habitualmente.

Estudo feito avaliando Dieta de muito baixa caloria

Efeitos colaterais:

– Fome
– Constipação
– Cefaléia
– Fadiga (diminuição do hormônio da tireóide T3)
– Intolerância ao frio (baixa de T3)
– Tontura postural (fadiga adrenal crônica)
– Letargia (diminuição de T3)
– Perda de cabelos transitória (diminuição de T3 e depleção de nutrientes)

Kinchner MA, Schneider G. et al. An eight year experience with a very low calorie diet for controlof obesity. Int. J. Obes. Relat. Metab. Disord. 1988;72-69-80

Dentro deste contexto e sabendo que a pessoa com sobrepeso e obesa geralmente é uma grande insatisfeita, pois já tentou diversas formas diferentes para permanecer saudável e não conseguiu, o intuito do hCG é causar amaior motivação possível, dentro do menor tempo possível. E isto acontece de fato!

Considerações pontuais sobre o hCG:

1- TRABALHOS MOSTRANDO A EFICÁCIA DESTE TRATAMENTO FOI PUBLICADO EM 1954 NO THE LANCET (The Lancet vol 2, pp. 946-947, 1954)
2- Polipeptídeo produzido nas áreas paraventricular e medial do hipotálamo por homens e mulheres em diferentes situações. Ambos têm receptores para HCG.
3- Glicoproteína composta por 244 aminoácidos, produzida pela placenta em grandes quantidades durante a gestação
4- Possui sub-unidades Alfa e Beta
5- Intimamente relacionada com LH, FSH e TSH
6- Eleva a secreção de GH (Board JA: Levels ofplasma hGH during administration of Chorionicgonadotropin. Obstet. Gynecol 31 (1): 116-118, 1968
7- Também presentes em homens: Testículos, próstata e plasma seminal.(Human chorionic gonadotropinin the male reproductive tract. Mol. Cell.Endocrinol, 2007 Jan 2260-262
8- Subunidade Alfa do HCG é exatamente igual ao LH (Hcg é uma junção da alfa + Beta)
9- O órgão mais frequentemente incriminado na lipogênese parece ser o hipotálamo.
10- HCG administrado de forma exógena acumula-se no hipotálamo (regiões ventro-medial e lateral)

Funções do Hipotálamo:

– Controle da fome
– Controle da taxa e velocidade com que o corpo queima e armazena gordura
– Produção e controle de hormônios-chave que são responsáveis pela manutenção fisiológica do peso corporal

E o que exatamente o hCG provoca na fisiologia hormonal? Estas pequenas quantidades mimetizam um estado gestacional. Restringindo dieta para poucas calorias, metabolismo passa a mobilizar gordura do adipócito branco para ser quebrada e transformada em energia para sustentar a demanda energética da gravidez.As 125 unidades/dia é nível baixo, que acontece nos primeiros dias de gestação. Traduzindo, o corpo será enganado provisoriamente como se estivesse se preparando para ter a responsabilidade de gerar energia suficiente para o possível desenvolvimento de um feto. Mas a gestação não ocorrerá e quem utilizará toda esta energia gerada é a própria pessoa. E reparem que isto acontece muito bem tanto com homens, como com mulheres, ou seja, na realidade o corpo não sabe ao certo o que é gravidez, mas recebe uma informação de que é preciso gerar energia da forma mais fisiológica e pura.

Por isto que a fome não é tão intensa e que o tratamento é suportável, uma vez que a demanda provocada por queima de adipócitos supre a falta de quantidades de alimentos. E Não está sendo danificado absolutamente nada no organismo, pois é fisiológica.

Dados da literatura indicam que o HCG é capaz de intensificar a lipólise no adipócito branco humano, através do efeito de inibição da lipogênese (criação de gordura).

Mais considerações importantes sobre hCG:

– hCG é produzido durante a gestação
– Assim que o novo embrião começa a se desenvolver, o corpo da mãe começa liberando grandes quantidades de HCG no sangue
– hCG ajuda a manter a gravidez e o crescimento inicial do feto movendo nutrientes de gordura armazenados na mãe para a corrente sanguínea
– A ação do hCG é assegurar que o feto em desenvolvimento sempre tenha uma fonte de alimentação adequada, mesmo quando a mãe não está se alimentando insuficientemente

Imagine agora uma situação triste, mas real de uma mulher grávida em um país subdesenvolvido, onde ela não tem condições e nem viabilidade de ter uma alimentação rica e adequada durante a gestação. Caso esta mãe permaneça tempos prolongados sem aporte alimentar, o feto não poderia ficar mais do que minutos sem energia e glicose, pois seu cérebro não sobreviveria, portanto uma das funções primordiais deste hormônio seria na obtenção de energia da forma mais protetora à mãe (lembremos que a mãe é sempre prioridade e a parti daí o metabolismo faz de tudo para que o feto tenha vida e saúde). Esta forma é justamente através da quebra das gorduras anormais.

Enfim, o tratamento QUANDO REALIZADO E ACOMPANHADO seguindo rígidos critérios, com equipe multidisciplinar treinada, quando realizado como qualquer outro tratamento médico deveria ser, é sem dúvida alguma a melhor opção terapêutica para o sobrepeso e obesidade.

Entretanto, vocês ainda irão ver e ouvir muitas informações desinformadas a respeito do mesmo. O grande problema são os grandes teóricos, ou repassadores de mitos sem comprovação! Como sempre digo, se é com saúde e segurança, o importante é RESULTADO! Não adianta enrolar teoria pra lá e pra cá, explicar de todas as formas o explicável ou inexplicável, se você não dá resultado a seu paciente.

O tratamento com HCG só pode ser comentado de fato por aqueles que realizam e têm prática, não só teoria, uma vez que a prática é inquestionável, a perda de peso é substancial, o bem estar do paciente também e, o mais interessante e instigante: a pessoa perde GORDURA! Isto é uma particularidade que NENHUM outro tratamento ou dieta consegue garantir. E como sabemos disto? Simplesmente porque realiza-se anteriormente e posteriormente medições dos percentuais de gordura, líquidos, massa óssea e massa muscular através de pregas cutâneas e bioimpedância tetrapolar.

E você sabe o que acontece com alguém que ouse realizar uma dieta tão restrita quanto a do HCG? Simples, a pessoa primeiramente não consegue, mas além de perder saúde (lembre os efeitos adversos que resumi acima em estudo recente) ainda perde massa muscular e a partir daí toda aquela história novamente, pois na hora que engorda o que aumenta é massa gorda…

Então vamos às desinformações que pessoas (inclusive profissionais de saúde) literalmente “vomitam” aos quarto ventos e com isso prestam um desserviço a toda uma população carente de boas informações honestas e opções que realmente possam resolver esta problemática tão séria:

“hCG é hormônio, por isso causa câncer!”

Ah, então quer dizer que as mulheres não deveriam ficar grávidas, pois a gravidez é cancerígena, tendo em vista que o hCG se eleva absurdamente ao longo da gestação? E se então uma dosagem mínima de 125 unidades por dia durante 20 a 40 dias provoca câncer, imagine 9 meses com altíssimas dosagens?

E se hormônio causa câncer, será que não estão considerando a composição dos anticoncepcionais? Ora, são remédios de hormônio, então aí pode não é mesmo? Usar também por mais de 20 anos ininterruptamente sem problema nenhum, agora um tratamento por 20 a 40 dias não por ser muito ariscado…

E no caso do ‘Victoza”, ele não é hormonal mas aumenta absurdamente os níveis de insulina da pessoa. E aí?

“hCG é uma enganação, o que funciona é a dieta restritiva!”

Ah sim, então faça o seguinte caro amigo. Procure  realizar a exata dieta do tratamento com hCG, porém sem utilizar o hormônio e veja o que acontece! Faça exatamente o que escrevi anteriormente, meça com pregas cutâneas e bioimpedância tetrapolar para ver se consegue perder peso e o que perderá (se gordura ou massa muscular), além de observar parâmetros sanguíneos, bem estar  efeitos adversos. Faça tudo isto e depois converse a respeito do que você desconhece!

“hCG é tratamento proibido, ilegal, não é aprovado!”

Pois bem, este tratamento entra no “hall” dos usos OffLabel, tal como todos os que já citei anteriormente. Então quer dizer que utilizar antidepressivo para emagrecer, pílulas anticoncepcionais para melhora de pele e acne, diuréticos para emagrecer , entre outros são usos Off label, mas podem, até porque o corpo conhece muito bem estas drogas que nasceram dentro de nós, ao passo  que hCG, hormônio FABRICADO no ser humano não pode?!

hCG é um suplemento aprovado e comercializado na maioria dos países pelo mundo, não é proibido, não está proscrito e quem o utiliza para tratamento da forma correta e séria, adquire legalmente através de farmácias de manipulação que são autorizadas pelos órgãos responsáveis a fraciona-lo.

“O tratamento não funciona!”

Pois é, não funciona, mas as equipes que realizam seguindo todos os critérios importantes conseguem resultados favoráveis por uma sorte divina, um acaso. Aliás, a maior parte dos pacientes que procuram este tratamento (tido como alternativo) já tentaram todos os outros disponíveis sem sucesso e com recidiva, e por fim alcançam resultado de saúde com o tratamento com hCG, mas isto também é promessa milagreira?!

Não, não estou falando que é algo mágico, que funciona para todos, nem mesmo que o tratamento deve ser tratado como panacéia! O que acontece é que ouve-se falar muito justamente daqueles que não conhecem a prática e resultados reais desta opção, este é o ponto chave desta questão.

“O tratamento é arriscado!”

Ora, vamos falar em riscos? Quer algo mais arriscado quanto estar com sobrepeso e fatores de risco eminente de morte cardiovascular (como já comprovei anteriormente)?

E de tão arriscado este medicamento é vendido livremente através de sites americanos, farmácias e até mesmo em supermercados nos Estados Unidos, estranho não é mesmo?

Quer mais arriscado do que realizar lipoaspirações com finalidade de emagrecer, sem no entanto buscar equilibrar absolutamente NADA da saúde e alimentação da pessoa, se propondo a emagrecer através de uma cirurgia que foi desenvolvida para dar contorno corporal e remover concentrações localizadas que não podem ser resolvidas com bons hábitos de vida?

*Obs.: vocês estão lendo isto de um médico que tem pai cirurgião plástico, que acompanha ele há mais de 17 anos, e que passou por 2 anos de treinamento (especialização) em cirurgia geral e mais 3 anos de treinamento (especialização) em cirurgia plástica.

Bem, mas vocês devem estar se perguntando: Mas se é tão bom, porque a maioria dos médicos desconhece e nem mesmo nos congressos “mais importantes do mundo” que eles participam, se fala sobre isto?

Pense agora na indústria farmacêutica, que além de ganhar bilhões com seus medicamentos desenvolvidos diferentes do copo humano, portanto podendo ser patenteados e ser comercializados e produzidos unicamente pelos inventores. Quantas pessoas tentam uma vida toda e não conseguem emagrecer com estas drogas? (só pra lembrar 96% de quem tenta). Pois bem, este mesmo laboratório, produz uma droga para hipertensão, outra para diabetes, outra para o câncer, outra para o infarto e aí por diante. Sendo a obesidade um fator de risco para todas estas outras doenças, será que vocês não conseguem se dar conta de que é muito mais interessante às indústrias, que as pessoas adoeçam mais?

A linha de raciocínio é extremamente simples e direta, sem ter que ser adepto de teorias da conspiração, mas sendo realista e compreendendo que são regras de mercado atual. Somente não podemos fechar os olhos para isto e continuarmos sendo cúmplices desta manipulação, pois temos inteligência suficiente para entender estas questões!

Sendo assim, obviamente que um tratamento efetivo, que não pode ser patenteado por ser idêntico a algo que já existe na natureza, que tem potencial enorme de resolver um problema e consequentemente gerar mais saúde à população, será combatido com “unhas e dentes”, fará com que laboratórios literalmente vetem a divulgação nos congressos mais importantes, que são TODOS patrocinados por elas mesmas, onde elas têm um representante para ajuda na escolha dos temas e aulas que serão proferidas. Você não acha que eles patrocinarão um congresso com altas quantias de capital, e aceitarão que suas drogas sejam desmerecidas para os congressistas né?

Concluindo caros amigos, me entristece muito saber que um tratamento tão antigo e eficaz, é maldito justamente por quem não tem experiência prática, ceifando a possibilidade de ajuda a milhares de pessoas que sofrem.

Aconselho que acessem os seguintes links… Continua no site original (acessem!):

http://drvictorsorrentino.com.br/hcgeemagrecimento/

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