A maioria dos remédios trata ou alivia sintomas, consequências e não as causas em si dos sofrimentos. Pense: antidepressivos combatem os sintomas da depressão, mas tratam e resolvem suas causas? Anti-alérgicos removem ou resolvem os fatores que desencadeam alergias? Anti-inflamatórios acabam com as causas das inflamações? E assim por diante para antitérmicos, ansiolíticos, etc.
E os principais problemas disso são:
1 – As causas continuam evoluindo e agravando-se nos bastidores e, sem sintomas incomodando, muitas pessoas passam a negligenciar a fundamental necessidade de resolver as causas.
2 – Não remover as causas permite que um paciente continue sendo paciente, ou seja, cliente de uma verdadeira indústria que literalmente “vive da doença”.
3 – Como um remédio é mais prático, muitas vezes afasta o paciente do tratamento das causas.
4 – Quanto mais remédios, mais efeitos colaterais possíveis, seja por eles ou pelas associações entre eles (interações medicamentosas). Ninguém foi feito para usar remédios a vida toda. O organismo luta contra eles, pois não era para estarem ali. Por isso a necessidade, muitas vezes, de doses cada vez maiores para manter efeitos e mais colaterais ao longo do tempo.
5 – Até para os antibióticos, não tratam todas as causas. Afinal, só matar bactérias não remove o ambiente que permitiu seu crescimento e manutenção.
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