Considerações importantes sobre Óleo de Côco

Parece que recentemente publicaram texto para criticar o uso de ÓLEO DE CÔCO, supostamente embasado em UM estudo científico, “concluindo” que seu uso seria “moda” e não algo saudável.

REITERO que esta “conclusão” parece-me precipitada, indevida e até um pouco tendenciosa, algo que explico resumidamente aqui – APRENDA sobre os benefícios do uso CORRETO, ingerido ou até usado externamente (pele e uso cosmético geral) do ÓLEO DE CÔCO. Alguns links úteis (e bem didáticos) para isto aqui:

http://www.icaro.med.br/oleo-de-coco-beneficios/

http://www.healthy-holistic-living.com/amazing-coconut-oil-health-benefits.html

https://youtu.be/7ax-pHVbs_M

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2013/11/18/coconut-oil-uses.aspx

http://www.mundodosoleos.com/oleodecoco10motivos/

 

 

>Dito isto, vamos ao texto que me foi enviado “para análise e manifestação”;

Friso que não sei ao certo de quem são estas palavras mas, entre o que foi falado, ressalto:

“Um recente estudo publicado em Novembro/2016, ofereceu 4 diferentes tipos de dieta:
1) Baixa em lipídios (20% das calorias totais em gordura e óleo de oliva);
2) Hiperlipidica com ômega 3 (35% das calorias totais, sendo 0.5% das calorias provenientes do ômega 3);
3) Hiperlipidica com ômega 6 (35% das calorias totais, sendo 7% das calorias provenientes do ômega 6);
4) Hiperlipidica com óleo saturado (35% das calorias totais, sendo 15% das calorias provenientes da gordura saturada).

Os resultados revelaram que o quarto teste de refeição:
– aumentou os níveis de endotoxina em até 180 min após o teste de refeição VS. a refeição contendo ômega 3;
– aumentou os níveis de ácidos graxos não esterificados VS. as outras refeições.

O terceiro teste de refeição:
– aumentou as concentrações de triacilglicerois VS. a refeição contendo ômega 3.

A principal conclusão e discussão do estudo (segundo o autor deste texto):
PARECE que a dieta contendo gordura saturada (16 g de óleo de coco) em uma única refeição, PODE aumentar a endotoxina e os ácidos graxos não esterificados quando comparado a refeição contendo ômega 3.
Além disso, para indivíduos saudáveis, PARECE que o consumo de ômega 3 é o mais benéfico.

Meus comentários (autor do texto):

Parece que consumir óleo de coco (lembro que mesmo sendo um óleo vegetal, 92% da composição é de gordura saturada), não é uma opção saudável para a sua microbiota intestinal. Porque? Ao consumir o óleo rico em gordura saturada, ocorre aumento das concentrações de endotoxina (também conhecida como lipopolissacarideos ou LPS). E esse LPS induz a disbiose intestinal, em outras palavras, pode deixar a sua flora intestinal com maior proliferação de bactérias patogênicas e menor de bactérias benéficas. Além disso, PODE modificar a permeabilidade intestinal e aumentar o ganho de peso, aumentar o perfil inflamatório (pois ativa os toll-like receptors) e desenvolver diabetes”.

 

 

AGORA apresento-lhes os MEUS apontamentos (Dr. Icaro, Médico), sobre o texto analisado:

– APRENDA sobre os benefícios do uso CORRETO do ÓLEO DE CÔCO. Alguns links úteis (e bem didáticos) para isto aqui:

http://www.icaro.med.br/oleo-de-coco-beneficios/

http://www.healthy-holistic-living.com/amazing-coconut-oil-health-benefits.html

https://nutricaobrasil.wordpress.com/2013/08/11/beneficios-do-oleo-de-coco-no-hipotireoidismo-emagrecimento-sistema-imune-e-saude-cerebral/

https://youtu.be/7ax-pHVbs_M

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2013/11/18/coconut-oil-uses.aspx

http://www.mundodosoleos.com/oleodecoco10motivos/

 

– Não adianta usar óleo de côco (ou qualquer outro) sem que bons hábitos de vida sejam adotados AO MESMO TEMPO: os resultados serão inexistentes, escassos ou ruins, mais pelos hábitos de vida inadequados que pela substância em si

 

– O “estudo” preconiza malefícios para uma SOBRECARGA, em uma ÚNICA refeição, de óleo de côco. QUEM ingere esta quantidade, habitualmente, em UMA refeição? Ou quem indica isto? Parece até um “estudo” confeccionado para “detonar” algo específico, não?

 

– Como e onde foram dosadas as “endotoxinas”? Até porque, dependendo desta resposta, não estaria necessariamente dentro das células e bem sabemos que um dos papéis do óleo de côco é ajudar em desintoxicação – ou seja, “puxar” toxinas dos tecidos, para facilitar a excreção, é algo positivo, não? Sempre junto a bons hábitos de vida, é claro, para que sejam efetivamente excretadas!

 

– A dieta ocidental mais comum é bem pobre em Ômega-3 e todo ser humano precisa de Ômegas-3 específicos, como EPA e DHA e, quando ingere ALA (o mais comum proveniente das plantas), menos de 20% dele efetivamente converte (quando muito) nestes; ou seja, não basta entupir-se de Omega-3 sem preocupar-se com qual é ele e equilíbrio deste com as dosagens de Omega-6 na mesma fonte – entenda melhor a questão aqui: http://www.icaro.med.br/omega3-gordura-do-bem/

 

– Todo excesso de gordura consumido perturba a flora bacteriana intestinal, já que isto tende a aumentar a proliferação de bactérias “ruins”; não só da “gordura” óleo de côco, que é UM dos tipos de gordura saturada (que não é vilã, em si. Entenda: http://www.icaro.med.br/?s=gordura  e  http://www.dicasnutricao.com.br/gordura-saturada-o-mito/). Por isso toda dieta com maior quantidade de gorduras DEVE necessariamente ter também maior quantidade de FIBRAS, pré e probioticos, para que o funcionamento intestinal não seja perturbado de maneira importante. Ou seja, o que “PODE” modificar a permeabilidade intestinal e inflamar (e assim aumentar o ganho de peso e até o desenvolvimento de sintomas e doenças) é tudo que perturbe o equilíbrio de bactérias e funcionamento intestinal e não “prioritariamente” o uso do óleo de côco (por ser gordura saturada), como o texto parece induzir.

 

– Em consultório tenho centenas de pacientes usando óleo de côco, várias vezes por dia, longe ou junto a refeições e são excelentes os resultados e raros os inconvenientes ou efeitos ruins associados. Nunca observei aumento de parâmetros inflamatórios (e acompanho estes de perto) e o uso adequado mais ajuda que atrapalha, quando o assunto é reequilíbrio e otimização de função gastrintestinal.

Vale ressaltar que são alguns dos benefícios reconhecidos do Óleo de Côco, auxiliar em:

> Desintoxicação

> Saúde do coração
> Perda de peso

> Imunidade

> Otimização do metabolismo

> Níveis de energia

> Saúde da pele
> Funcionamento da tireóide e seus hormônios

> Coadjuvante no tratamento de Alzheimer e Parkinson

 

– Vale lembrar que raramente um suplemento ou nutriente funciona “sozinho” (até porque na natureza não costumam ser encontrados isolados, o que comprova a necessidade de sinergia para adequado funcionamento em organismos vivos) e que por isso muitos estudos apresentam conclusões limitadas ou até equivocadas quando insistem em estuda-los isoladamente. Ademais, sempre é fundamental, quando a avaliação é em humanos, adequar os hábitos de vida de quem testa: afinal, quem tem hábitos de vida ruins (estes: www.icaro.med.br/movimento11) pode até “anular” ou comprometer o efeito de substâncias que utilize.

 

Entendido?

 

Informem-se com qualidade e juízo crítico, façam sua parte e sejam bem acompanhados. Sua saúde depende disto!

 

Auxílio aqui: www.icaro.med.br/AET

 

Dr. Ícaro Alves Alcântara

Médico – Brasília – DF

www.icaro.med.br

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