Entenda:
Se você comprou duas fechaduras da mesma marca, do mesmo modelo, e as instala em duas portas, lado a lado… misteriosamente, a chave de uma não roda, não abre a fechadura da outra, por mais que ambas as chaves sejam extremamente parecidas (sobretudo para o leigo, o “não especialista” em chaves). E, se você tentar “forçar”, vai acabar estragando a fechadura!
Com hormônios, é a mesma coisa: os receptores são específicos, e o encaixe de cada hormônio no seu receptor afeta a ação dele sobre aquela célula em particular (onde está agindo). Se a molécula que se encaixa no receptor é apenas “parecida” com o hormônio correspondente, mas não é igual, o encaixe é defeituoso, e os efeitos dessa molécula, natural e logicamente, serão diferentes!
Entendido?
Por isso, quando necessário, só prescrevo hormônios bioidênticos. Se a natureza fez um hormônio de um jeito, quem sou eu para “repor” com “algo parecido” e achar que vai ficar tudo bem?
*Tem gente nas redes sociais e na mídia em geral opinando sobre o tema “hormônio”, mas que parece nada saber sobre o assunto, ou está desatualizado(a), ou cheio(a) de preconceitos: não seja desinformado por gente assim — é a sua saúde que pode ser prejudicada!
Esta é só a minha humilde opinião… embasada, como sempre.
Entenda melhor aqui sobre hormônios em geral, incluindo os isomoleculares (também chamados de bioidênticos):
