Você já deve ter lido sobre os males da intoxicação por metais pesados (alumínio, antimônio, arsênico, berílio, cádmio, chumbo, mercúrio, níquel, entre outros), que pode causar, manter e/ou agravar muitos sintomas e doenças, tanto pelos efeitos ruins desses metais quanto pela sobrecarga que as tentativas de desintoxicação, realizadas pelo próprio organismo, causam. Caso não conheça esses males, busque “ortomolecular e intoxicação por metais pesados” no Google e poderá ter acesso a vários textos que explicam o assunto.
Ocorre que a maioria das pessoas apresenta algum grau de intoxicação, mas poucos são os pacientes diagnosticados e adequadamente tratados para ajudar o organismo a eliminar esses metais. Como eles se acumulam rapidamente em partes do corpo, como tecido nervoso e gorduroso, mas são eliminados com dificuldade pelas vias convencionais, o diagnóstico das intoxicações não é feito de forma adequada por exames de sangue ou urina. Na intoxicação crônica, mais comum, podem não aparecer nesses exames, mas permanecer firmemente depositados em várias estruturas do organismo.
Ou seja, se infelizmente já são poucos os profissionais de saúde que reconhecem a importância dessa intoxicação, menos ainda são os que sabem solicitar os exames corretos para diagnosticá-la e tratá-la.
O problema torna-se ainda maior quando constatamos que, na prática clínica diária junto a pacientes, vários tratamentos não funcionam direito enquanto o paciente não é desintoxicado.
Por causa disso, profissionais de saúde atualizados, sobretudo aqueles com conhecimentos de estratégia ortomolecular e que objetivam uma avaliação mais completa dos seus pacientes, têm solicitado cada vez mais exames, como o mineralograma capilar. Isso porque sangue e urina só mostram intoxicação aguda, trânsito dos metais e/ou eliminação – processos fugazes, nos quais raramente são encontrados os metais tóxicos impregnados no corpo, não sendo, portanto, adequados para avaliação e quantificação da intoxicação crônica.
Mas o problema é que o mineralograma tem várias limitações (vide em https://icaro.med.br/seis-metodos-de-auxilio-diagnostico-em-saude-que-voce-deve-conhecer/), e as principais delas são que o resultado demora de 30 a 90 dias para sair, requer cortar um pouco de cabelo (muita gente não gosta) e, quando são mulheres, 30 dias ou mais sem pintar os cabelos (e usando shampoos e condicionadores específicos), ou o resultado pode não ser confiável.
Reitero que essa intoxicação por metais pesados é algo comum hoje em dia. Tenho atendido vários casos em consultório… Na verdade, a maioria dos pacientes mostra algum grau de intoxicação considerável e por mais de um metal.
E o pior: manter-se intoxicado por metais pesados não só traz consequências ruins pela presença dos próprios metais (e sua toxicidade local e sistêmica), como também altera a digestão, a absorção, a metabolização e os efeitos dos minerais nutrientes no organismo, incluindo cérebro, glândulas e intestinos.
Há pessoas que não conseguem absorver e incorporar minerais nutrientes por estarem intoxicadas pelos metais pesados, por exemplo.
Leia o conteúdo deste link e você vai entender ainda melhor o problema: https://drrondo.com/metais-toxicos-comuns-mal/
Encare este problema de frente: serão os metais pesados as causas ou agravantes dos seus sintomas e até doenças?