Tem gente que passa anos sem cuidar direito da sua saúde, por vezes décadas, e um dia, finalmente, adoece. Lógico que um dia isto ia acontecer, não? A gente colhe o que planta. Então, começa a dizer que “nunca foi de ter nada”, “sempre foi saudável”, “como pôde isto acontecer”…
E há muitos que, nestes momentos em que adoece, frequentemente com vários sintomas e doenças aparecendo quase que simultaneamente, ainda praguejam para os céus algo como “Deus, o que eu fiz para merecer isto”? Acho que nestas horas, Deus ou Jesus têm vontade de “descer” até o sujeito e dizer algo como “vem cá que eu vou te mostrar o que você NÃO fez e por este motivo está enfrentando tudo isto – você recebeu uma máquina perfeita para viver e assim cumprir os mais altos propósitos da sua existência e em troca por este presente, eu só te pedi, basicamente, UMA coisa: que cuidasse dela, dando bons materiais para seu funcionamento e manutenção periódica… Você fez isso”?
Some-se a esta reflexão uma outra bem interessante: nunca atendi um só paciente sem pelo menos um sintoma, distúrbio ou doença. Há muitos que dizem “não sentir nada”, mas quando mais detalhadamente investigados, sempre têm algo que não vai tão bem assim. É que muitos aprendem a conviver com sintomas e estabelecem uma certa forma de “equilíbrio funcional” com eles, por mais que sua existência (de sintomas) já merecesse, inicialmente, investigação e tratamento das suas causas. Neste ponto, vale lembrar que distúrbios não costumam “solucionar-se sozinhos” e, ao contrário, sem a devida atenção, tendem a agravar-se com o tempo e nem sempre, quando finalmente tornam-se incômodos ou mesmo incapacitantes, ainda há tempo de lidar com sucesso com eles. Nunca é tarde demais para começar a se cuidar e melhorar, mas muitas vezes pode ser impossível chegar à cura para distúrbios que já tenham levado a danos mais sérios. Vale lembrar disto sempre como motivação para melhorar seus hábitos de vida, tornando-os mais saudáveis… A partir de ontem!
Enfim, cuide-se melhor, tendo bons hábitos de vida, e terá saúde (ou irá recuperá-la). Negligencie o mínimo necessário ao bom funcionamento do seu corpo e tenha ou mantenha doenças. E nesta “equação”, pouco adianta simplesmente achar que muito dinheiro pode resolver o problema: bons hábitos de vida, saudáveis mesmo, não podem ser comprados prontos em lojas ou serviços de saúde, mas sim devem ser aprendidos, adotados e cultivados por cada um. Inexistem remédios que substituam bons cuidados para com seu próprio organismo, e tratamentos, mesmo os mais caros e complexos, só ajudam seu próprio organismo a restabelecer e manter seu equilíbrio. Simples assim, não?
Leia mais e reflita! Possivelmente “ainda dá tempo” – Depende de VOCÊ